segunda-feira, 28 de maio de 2012
domingo, 20 de maio de 2012
A CRÔNICA Primeira Rodada
COM LIBERTADORES À FRENTE, RESERVAS DO FLUMINENSE BATEM OS DO TIMÃO
Corinthians e Fluminense foram os melhores times da fase de grupos da Taça Libertadores da América. Além disso, são os últimos campeões brasileiros. Ingredientes suficientes para imaginar que o encontro deles na primeira rodada do Brasileirão 2012 fosse sinal de um bom jogo. Errado! De olho na competição sul-americana, paulistas e cariocas atuaram com reservas neste domingo, no Pacaembu, e fizeram um jogo insosso, vencido pelo Tricolor por 1 a 0, gol de Leandro Euzébio.
A maior experiência dos reservas do Timão fez a diferença no primeiro tempo, e a equipe de Tite dominou a maior parte da etapa. Só que não foi suficientemente eficiente para balançar as redes. No segundo tempo, o cenário mudou de figura e prevaleceu a ousadia maior dos jovens jogadores do Fluminense. A equipe de Abel Braga, que, suspenso, acompanhou das tribunas, surpreendeu o adversário.
Muito embora o jogo não tivesse tantos atrativos, a torcida do Timão compareceu em bom número para a primeira rodada. Foram 14.791 pagantes para uma renda de R$ 419.729.
Passada a estreia no Brasileirão, as duas equipes se concentram totalmente na Libertadores da América. Ambos decidem vaga nas semifinais na quarta-feira. Às 19h30m, o Fluminense recebe o Boca Juniors no Engenhão, no Rio de Janeiro. E às 21h50m, o Corinthians encara o Vasco no Pacaembu, em São Paulo.
Na segunda rodada do Campeonato Brasileiro, o Corinthians vai a Belo Horizonte enfrentar o Atlético-MG, às 16h de domingo, no estádio Independência. O Fluminense, por sua vez, recebe o Figueirense, no Engenhão, às 18h30m.
Leandro Euzébio comemora o gol do jogo no Pacaembu (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Experiência x juventude
No Corinthians, o técnico Tite optou pelo titular Cássio no gol e por dez reservas na linha. Já o Fluminense, de Abel Braga, poupou todos os titulares e apostou numa equipe totalmente formada por suplentes. O Timão reserva poderia até se considerar mais experiente, com jogadores como Douglas, Liedson e Willian. O trio, aliás, já chegou a ser titular.
O Tricolor, por sua vez, apostou nesta partida em atletas que têm poucas chances na equipe principal. Esse cenário ficou evidente no primeiro tempo do duelo. Os donos da casa encurralaram os visitantes no campo de defesa. Só que pouco fizeram para transformar a superioridade em gol. Faltaram pontaria e criatividade.
Mas as melhores chances de gol da etapa inicial, curiosamente, foram da equipe carioca. Primeiro, aos 15 minutos, quando Lanzini achou Matheus Carvalho livre na entrada da área. O garoto formado na base do Flu bateu forte e viu Cássio executar bela defesa. Depois, aos 21, Carleto tentou em cobrança de falta e deu trabalho ao goleiro corintiano, que rebateu para o meio da área. O Timão ainda reclamou de um pênalti, quando Willian recebeu uma pisada no pé dentro da área e foi derrubado.
Flu arrisca mais e vence
No retorno para o segundo tempo, Tite não fez nenhuma alteração no Timão. Mas Abel Braga mudou o Flu: sacou Lanzini e apostou em Jean. Apesar de o jogo continuar morno, assim como no primeiro tempo, o Fluminense passou a se arriscar mais no campo de ataque e tentar alguns chutes.
Ao sair mais para o jogo, o time carioca abriu espaços para o Corinthians, que por pouco não abriu o marcador aos nove minutos, quando Douglas acertou a trave. No rebote, a bola bateu em Berna que dominou o lance.
Com mais espaços, os paulistas passaram a jogar na pressão. E o Fluminense, que antes tinha conseguido chegar mais à frente, ficou esperando um erro do adversário para encaixar um contra-ataque. Ambos ainda pecavam muito na pontaria.
Foi preciso um zagueiro deixar o campo de defesa para abrir o placar no Pacaembu. Aos 26 minutos, após cobrança de escanteio, Leandro Euzébio cabeceou para a rede. Foi o primeiro gol sofrido por Cássio em cinco jogos como titular.
Ao sair mais para o jogo, o time carioca abriu espaços para o Corinthians, que por pouco não abriu o marcador aos nove minutos, quando Douglas acertou a trave. No rebote, a bola bateu em Berna que dominou o lance.
Com mais espaços, os paulistas passaram a jogar na pressão. E o Fluminense, que antes tinha conseguido chegar mais à frente, ficou esperando um erro do adversário para encaixar um contra-ataque. Ambos ainda pecavam muito na pontaria.
Foi preciso um zagueiro deixar o campo de defesa para abrir o placar no Pacaembu. Aos 26 minutos, após cobrança de escanteio, Leandro Euzébio cabeceou para a rede. Foi o primeiro gol sofrido por Cássio em cinco jogos como titular.
- O Abel tinha alertado que o Corinthians entraria com uma equipe baixa. Era para caprichar na bola aérea. O Marcos Júnior caprichou, e eu pude ajudar o Fluminense - disse Leandro Euzébio.
Após o gol, o Timão ficou sem reação.
- Valeu o esforço. Sabíamos que era importante estrear com vitória, mas não foi possível. Temos muita coisa pela frente ainda - completou o corintiano Liedson
domingo, 13 de maio de 2012
UMA SEMANA EM TRÊS CORES: FLU VENCE MAIS UMA E É CAMPEÃO CARIOCA
A CRÔNICA
Que semana para o Fluminense! Para o bem: goleada no primeiro jogo da decisão estadual, depois classificação às quartas de final da Libertadores, depois título carioca. E que semana para o Botafogo! Para o mal: derrota no primeiro jogo da decisão estadual, depois eliminação nas oitavas de final da Copa do Brasil, depois perda do título carioca. O time tricolor, com vitória por 1 a 0 neste domingo de chuva, no Engenhão, iluminou um período de júbilo para a equipe de Abel Braga e obscureceu os tempos de trevas para o rival. Pela 31ª vez no Campeonato Carioca, “vence o Fluminense”, como diz o hino do clube.
Que semana para o Fluminense! Para o bem: goleada no primeiro jogo da decisão estadual, depois classificação às quartas de final da Libertadores, depois título carioca. E que semana para o Botafogo! Para o mal: derrota no primeiro jogo da decisão estadual, depois eliminação nas oitavas de final da Copa do Brasil, depois perda do título carioca. O time tricolor, com vitória por 1 a 0 neste domingo de chuva, no Engenhão, iluminou um período de júbilo para a equipe de Abel Braga e obscureceu os tempos de trevas para o rival. Pela 31ª vez no Campeonato Carioca, “vence o Fluminense”, como diz o hino do clube.
A vitória de 4 a 1 no primeiro jogo, na semana passada, foi complementada por triunfo neste domingo. Rafael Moura, substituto de Fred, lesionado, completou boa jogada de Carlinhos no segundo tempo para deixar certo aquilo que já era provável. O Botafogo atacou mais, criou mais chances, foi mais incisivo, mas não soube fazer o gol. Para os tricolores, foi um título relativamente tranquilo.
O semestre do Fluminense, que já é bom, pode ficar melhor. Na quinta-feira, o campeão carioca encara o Boca Juniors, na Bombonera, no primeiro jogo das quartas de final da Libertadores. Para o Botafogo, resta a preparação para o Campeonato Brasileiro. A estreia é no próximo domingo, contra o São Paulo.O Botafogo foi a campo sem aquelas amarras com que os temores por derrota costumam prender o futebol. Afinal, entre pouco perdido e muito perdido, a diferença é mínima. Para quem havia levado 4 a 1 no primeiro jogo, não tinha muito papo para jogar fora: era atacar, fazer o primeiro gol, depois o segundo, depois o terceiro.
A necessidade alvinegra abriu as portas do jogo. Desde o primeiro milésimo de segundo, a partida ficou desenhada com clareza: Botafogo atacando, Fluminense respondendo. Os primeiros minutos foram frenéticos. Mesmo muito desfalcado, o time de Oswaldo de Oliveira soube agredir. Elkeson, de cabeça, mandou para fora. Loco Abreu, de perna direita, perdeu chance clara. E repetiu a dose depois, assim como Elkeson se repetiria com chutes de longe.
Atacar não era tudo. O Botafogo ainda precisava criar barreiras defensivas contra um time talentoso no ataque. E soube fazer, dentro dos limites impostos por um jogo em que ceder espaços era necessidade. Márcio Azevedo esteve bem na esquerda. Jadson soube cuidar de Deco. Rafael Sobis e seu xará, Rafael Moura, foram acossados.
Mas, claro, o Fluminense também teve chances. Rafael Moura perdeu gol quase feito. Anderson, de surpresa, apareceu pela esquerda e tocou para o centroavante, no apogeu da liberdade, sem ninguém em volta, bater colocado. Jefferson caiu bem e defendeu. Chutes de longe de Rafael Sobis e cabeceio de Gum foram outras possibilidades criadas pelos tricolores.
Mas a supremacia, e é natural que assim fosse, esteve com o Botafogo. A posse de bola foi alvinegra: 58% contra 42% na primeira etapa. O time de Oswaldo finalizou o dobro que seu adversário: seis contra três. E usou muito mais as jogadas de linha de fundo: quatro contra um. Como reflexo, o Fluminense teve três contra-ataques, e o oponente, apenas um.
O jogo também teve lances polêmicos. As duas equipes pediram pênaltis. O Fluminense reclamou de falta de Gabriel em Rafael Sobis, e o Botafogo gritou por toque de mão de Gum. Os tricolores ainda lamentaram perder Deco. Com lesão muscular, o meia foi substituído por Wagner ainda na etapa inicial.
O fim aos 17 minutosAté os 17 minutos do segundo tempo, até aquele instante decisivo em que a bola foi dividida por duas chuteiras, ambas tricolores, e entrou no gol de Jefferson, o Botafogo havia criado três chances de gol. Todas em vão. Com Herrera no lugar de Elkeson, a ideia era criar um time ainda mais agudo. De onde pouco se esperava, pouco nasceu. O argentino teve um chute fraco, de longe, antecedido por pancada na trave de Márcio Azevedo e por conclusão pouco ameaçadora de Fellype Gabriel.
Mas houve o lance dos 17 minutos. Houve aquele momento decisivo. Carlinhos, pela esquerda, mandou uma pancada na direção da pequena área. Ali, duas chuteiras, aquelas duas tricolores, disputaram a bola. E ambas se deram bem. Um pouco por causa de Thiago Neves, outro tanto por causa de Rafael Moura, o Fluminense fez o gol. Gol de centroavante. Gol de título.
O Botafogo precisava de quatro gols em 30 minutos para ser campeão. Impossível. A entrada de Vitinho no lugar de Loco Abreu foi um último gesto de quem espera um milagre que santo nenhum pode atender.
O Fluminense cozinhou o jogo. Chances se tornaram artigo raro para o Botafogo, que ainda perdeu Maicosuel, expulso. Abel Braga mandou a campo seu filho, Fábio, pela primeira vez campeão como profissional. E viu seu time criar mais alternativas do que o rival.
A torcida tricolor teve tempo de sobra para comemorar no Engenhão, casa do rival. Gritou que é campeã. Entoou "olés". Direito dela. Que semana para o Flu
times
times
4-5-1
- GOLJEFFERSON
- VOLGABRIEL
- ATACAIO
- ZADBRINNER
- ZAEFÁBIO FERREIRA
- LAEMÁRCIO AZEVEDO
- VOLJADSON
- VOLRENATO
- MECFELLYPE GABRIEL
- MECELKESON
- ATAHERRERA
- MECMAICOSUEL
- ATALOCO ABREU
- ATAVITINHO
TECOSWALDO DE OLIVEIRA
4-4-2
- GOLDIEGO CAVALIERI
- LADBRUNO VIEIRA
- VOLFÁBIO
- ZADGUM
- ZADANDERSON
- LAECARLINHOS
- VOLJEAN
- VOLEDINHO
- MECDECO
- MECWAGNER
- MECTHIAGO NEVES
- ATARAFAEL SOBIS
- ATAMARCOS JUNIOR
- ATARAFAEL MOURA
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