RIO DE JANEIRO - Numa noite em que estrelas primeira grandeza do futebol brasileiro estavam presentes, como os campeões de 1970 e o atacante Ronaldo, quem mais brilhou foi um argentino. Mas não foi um qualquer, foi o hermano mais amado do Brasil. O meia Dario Conca, maestro do Fluminense campeão no domingo, levou três troféus na premiação dos melhores do torneio, promovida pela CBF.
Conca levou o prêmio de melhor meia pela esquerda, de craque do Brasileirão (o grande prêmio da noite) e ainda de craque da galera (votação pela internet), o qual ele já havia vencido no ano passado. A seleção do campeonato foi dominada pelos três times que brigaram pelo título até a última rodada, com três do Corinthians (Roberto Carlos, Jucilei e Elias), dois de Fluminense (Mariano e Conca) e Cruzeiro (Fábio e Montillo). Os estranhos no ninho foram os zagueiros Dedé (Vasco) e Miranda (São Paulo) e os atacantes Neymar (Santos) e Jonas (Grêmio), que também ganhou o prêmio de artilheiro do Brasileiro (23 gols). O Timão também levou o prêmio de revelação, com o meia Bruno César, e melhor técnico, pela quinta vez, foi Muricy Ramalho.
A noite no Teatro Municipal do Rio também teve homenagens para os campeões das três divisões (ABC-RN, Coritiba e Fluminense – o campeão da Série D, Guarany-CE, não recebeu o troféu pois o torneio ainda está sob judice), para Ronaldo Fenômeno, para o Centenário do Corinthians e aos campeões mundiais de 70, que, com a presença do presidente Lula, viram ser anunciado um fundo de pensão para cuidar da aposentadoria de todos os jogadores campeões mundiais.
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