“Que me desculpem os argentinos, mas eu estou te dando uma nova certidão de nascimento”, disse Elton Babú.
“Agradeço ao povo carioca, ao Rio de Janeiro e aos vereadores. Hoje é um dia muito especial. Estou feliz demais, mesmo com a minha família longe”, emendou Darío Conca, aplaudido por tricolores que estiveram no Salão Nobre da Câmara.
Desde 2007 no Rio de Janeiro, Darío Conca chegou ao Fluminense no ano seguinte, levando o Tricolor à final da Libertadores. Em 2009 foi finalista da Copa Sul-Americana e ajudou na espetacular arrancada que livrou o time do rebaixamento para a Série B do Brasileiro.
Mas a maior glória estava por vir. Ano passado, integrando um elenco cheio de astros, foi o principal jogador do Fluminense na conquista do título brasileiro. Único jogador de linha a disputar todas as 38 rodadas da competição, o argentino acabou eleito o craque do Campeonato Brasileiro e ainda arrebatou outros prêmios importantes do futebol nacional.
Na última sexta-feira, o camisa 11 recebeu outra honraria, desta vez do consulado argentino no Rio de Janeiro. Único atleta entre os argentinos que moram na capital fluminense, ele ganhou das mãos do cônsul geral da Argentina, Eduardo Mallea, uma placa comemorativa da Revolução de Maio.
O técnico Cuca, atualmente no Cruzeiro, e o atacante Fred, que comandaram a espetacular reação em 2009, que salvou o Fluminense da força, foram condecorados com as mesmas honrarias. Muricy Ramalho seria homenageado ao lado de Conca, mas os parlamentares resolveram retirar a honraria quando o treinador deixou o Fluminense e ainda reclamou da estrutura do clube.
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